O desespero rodeava o Rio de janeiro na tarde de 26 de novembro de 2010. Luxo e Lixo. Luxo para a elite que se sentia aliviada. O tráfico e o crime que assolava a zona Oeste da grande cidade que cresceu desordenada do Lixo estendia-se pela zon Sul, Norte, Leste e começou a incomodar o Luxo. O que seria de nós sem estes dois vocábulo. Sem Luxo não teríamos o grande Lixo provocado pelas desigualdades sociais e pela falta de cooperativismo. Sem o Lixo não teríamos o Luxo de vermos nossos irmão-lixo luxando confortavelmente em mansões sem se quer se protegerem ( como nós em casas e apartamentos simples como vidros blindados, grades de ferro, portões de madeiras artesanais escondidos por trás de grades de ferro} para assim fazerem novos Lixos. Só que o novo Lixo agora não deixa inocentes estudarem nem desfrutarem de uma vida normal.São escudos do Luxo-bandido paracomercializarem drogas e verdadeiros assenais de armas, sem direitos que lhes são permitidos por leis...,para viverem fora da lei. Mães e pais que derramam lágrimas de sangue ao terem que entregar seus filhos ao mundo do tráfico-Lixo por falta de opção. Bendita Copa de 2014. O Lixo se prepara para receber o Luxo e acumula munições de drogas e armas e o Luxo procupado para receber o Luxo porém incomodado pelo Luxo-lixo forte em armamento que equiparia melhor nossa polícia e certamente tomaria conta da cidade se assim não fossem surpreendidos pelo Luxo e pela solidariedade do Lixo oprimido no amontoado de casas, casebres e manções do Luxo-lixo. Chegou a hora dá um ponto final. Aparentemente!!!... A demolição das favelas, a reorganização da cidade e projetos educacionas, assistenciais e habitacionais provalvemente faria valer os direitos de cidadania. E, assim por dizer . Pega o instrumento musical meu irmão! Que agora quero cantar.
Quem vai nascer fique atento
A coisa pode mudar
A vida é mesmo um tormento
Para quem quer trabalhar
Falta comida na mesa
Dinheiro para comprar
Criança que nasce falando
Agora não querem nem podem falar
Tem medo de olhar-se no espelho
Espelho pode quebrar
A desnutrição toma conta
Do pobre em qualquer lugar
Vivem brincando com armas
Armas que podem matar
Não teem escola onde mora
Nem livros para estudar
Vivem com o solado do pé
Raxado de tanto vagar
Pedem dinheiro na esquina
Tentando se ajeitar
Mas logo vem traficantes
Tentando lhes enganar
Vai na escola do Luxo!
E vende a droga pra mim
Vou ajudar sua família
E o Lixo já terá fim
Sou teu tio! vê logo
Leve aqui pra sua mãe
Coloca dinheiro no bolso
E vende isto pra mim
Não deixa de aparecer!
Esse é o ponto de encontro
Diz a mamãe que trabalha
Como flanelinha de carro.
Agora o que faço irmão?!
A vida tem novo fim
A guerra que fui envolvido
Envolvo novos pra mim
Preciso que VOCÊ meu PAI
Tire-me pra perto de TI
Não quero vê minha nova família
Neste caminho sem fim.
De autoria de Jorgedina em conflito e incerteza do que será de nosso irmãos após a Copa.
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